A bondade de Deus tem tamanho?

Boletim Nº 01 ANO 01

A resposta é não! A bondade de Deus não tem tamanho. Mas o desafio é perceber essa bondade. O sentimento de gratidão está diretamente associado ao conhecimento que se tem de si mesmo e dos acontecimentos ao seu redor vindos da parte Deus. Nossa gratidão e a bondade do Senhor fazem parte do olhar sensível às bênçãos de Deus sobre nós (Is 63.7). Quando percebemos isso, começamos a notar o tamanho da bondade de Deus. No último domingo tivemos o privilégio de participar do culto de organização de nossa igreja, que está crescendo, e isso vem Deus (1Co 3.6-8).

Presenciar esse acontecimento é um privilégio, pois é a experimentação da bondade de Deus conosco. Nossa fé e confiança estão diretamente ligados à aliança que o Senhor faz com seu povo (Dt 7.9), a bondade dele é a garantia de que atuará em prol dos seus filhos. A bondade dele não tem limite.

Contudo, a concretização da bondade de Deus não está simplesmente na organização de uma nova igreja, e sim na presença de Cristo na vida da igreja: “Deus nos ressuscitou com Cristo e com ele nos fez assentar nas regiões celestiais em Cristo Jesus, para mostrar, nas eras que hão de vir, a incomparável riqueza de sua graça, demonstrada em sua bondade para conosco em Cristo Jesus” (Ef 2.6,7). O anseio do céu é parte integrante da bondade do nosso Pai. Se fomos ressuscitados com Cristo isso quer dizer que temos um grande prêmio que chega a ser constrangedor, pois não merecíamos esse prêmio: incomparável riqueza.

O que nos cabe até aqui? O que devemos fazer diante de todo esse amor e bondade? Novamente a carta aos Efésios 4.1-3 traz nossa tarefa diante da bondade de Deus, “portanto, como prisioneiro no Senhor, suplico-lhes que vivam de modo digno do chamado que receberam. Sejam sempre humildes e amáveis, tolerando pacientemente uns aos outros em amor. Façam todo o possível para se manterem unidos no Espírito, ligados pelo vínculo da paz.” O apóstolo Paulo se considerava prisioneiro de Cristo por conta desse constrangimento amoroso do nosso Senhor com ele e conosco. Inspirado pelo Espírito Santo, ele afirma que o que nos resta é viver de modo digno a essa bondade. Isso se chama bom testemunho cristão, ou antes, obediência a Deus por tudo que ele tem feito.

Estamos alegres com a organização de nossa igreja, sigamos sendo amáveis, humildes, pacientes e mantendo a paz pelo Espírito que habita em nós, pois o Senhor tem sido bom conosco!

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