Há caminhos que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte Provérbios 14.12
Maturidade é algo que chega com o tempo, mas nem sempre essa maturidade é sinônimo de sabedoria, às vezes, junto com a experiência vem a amargura, a frustração e, como diria o poeta português: o mau da ignorância é que ela cresce a medida que a autoconfiança nela também cresce. Essa é aquela situação que assumimos uma convicção tão grande sobre algo que não conseguimos ver a verdade. Você já passou por isso? “Tenho certeza que deixei as chaves aqui!” Outra pessoa diz: “não não, você levou com você para o carro”. E você volta ao assunto: “tenho certeza absoluta que deixei aqui”. E isso permanece até o momento em que chegamos no carro e vemos que as chaves estavam lá desde do início.
A caminhada cristã tem a prioridade de sermos corrigidos enquanto caminhamos. Não ser corrigido, estar convicto numa perspectiva particular e uma adequação social descomprometida com Cristo geram em nós um falso sentimento de cristianismo. Que caminho escolher? Como saber o que é e o que não é cristianismo?
O caminho de Deus é perfeito; a palavra do Senhor é provada; é um escudo para todos os que nele confiam. Salmo 18.30
Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho. Salmo 119.105
Eu sei, ó Senhor, que não é do homem o seu caminho; nem do homem que caminha o dirigir os seus passos. Jeremias 10.23
Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. João 14.6
Os textos acima são apenas uma fração de tantos outros que a Bíblia nos apresenta como método para trilharmos o “caminho” e sermos transformados por nele.
O primeiro versículo nos mostra que a única opção de caminho perfeito é o de Deus e o nosso desafio é confiarmos nEle. Gente que se diz cristã, mas não assume o caminho de arrependimento e correção vinda do céu, sofre mais porque desconfia se “Deus está falando a verdade”.
O segundo versículo nos dá a direção para caminharmos. Ler a Palavra de Deus é fundamental para obtermos a direção enquanto caminhamos.
O terceiro, é a admissão de Jeremias de que a caminhada cristã e o processo humano em busca de autonomia são contrário. Nenhum cristão genuíno vive longe de Deus. Nenhum cristão acha que obteve algo por mérito e por isso são melhores que outras pessoas. Não teríamos nada se dos céus não nos fosse dado (Jo 3.27)
O último versículo é a filosofia cristã basilar. Cristo é tanto o indicador (o caminho) como o objetivo (a verdade). Ele é tanto o objetivo (a verdade) quanto o presenteador (a vida). Para quem quer andar nesse caminho, precisa estar ligado a Cristo. Ser parecido com Ele é o nosso propósito!
Rev. Albertino Neto